Praia de Pitinga, s/n Arraial d'Ajuda
Porto Seguro - Bahia - Brasil
CONFRATERNIZAÇÃO & ENCERRAMENTO
Troféu Esquina do Mundo
DORIVAL CAYMMI - UM HOMEM DE AFETOS
FILME DE ENCERRAMENTO
Direção de Daniela Broitman
Duração: 92' | Brasil
Horário de Exibição: 18:30 h
MANOEL NETO
HOMENAGEADO
Coordenador do Centro de Estudos Euclides da Cunha/UNEB
Formação Acadêmica
Bacharelado e Licenciatura em História [UCSal]
Mestrado em História Social [PUC Rio de Janeiro]
Atualmente coordena o Centro de Estudos Euclydes da Cunha – CEEC/UNEB.
É Suplente da Diretoria do IGHB e Membro Efetivo do Instituto Histórico e Geográfico da Bahia - IGHB.
Títulos Publicados
Corpo a Corpo (Poemas): A casa dos Sonetos e Outras Moradias (Poemas), Cartilha Histórica de Canudos (co-autoria com Renato Ferraz e José Carlos Pinheiro), Raros e Polêmicos – Documentos sobre Canudos ( Co-autoria com José Carlos Pinheiro), Malês 150 anos – O Outro Lado da História e Os Intelectuais e Canudos – 02 Volumes
Outras publicações: Artigos Publicados na revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, Revista Canudos/CEEC/UNEB, Revista do Cepaia/UNEB, Publicações em jornais, revistas e outros periódicos nacionais e Prefácio e apresentações de livros e publicações diversas
Filmografia
Vaqueiros Canudos [Longa metragem | Roteiro e Co-Direção | Ano : 2008]
O Sertão que o coração Vê [Roteiro e Co-Direção | Curta metragem]
Nova Redenção – A terra do poço Azul [Curta Metragem| 2009/2010 | Roteiro e Direção]
Várzea da Ema – A terra do bem Querer [Curta Metragem | 2010/2011 | Roteiro e Direção]
Feminino Cangaço [Longa Metragem | Roteiro e Co-Direção | 2012/2013]
Três Vezes Canudos – A Biografia de Uma Cidade [Média Metragem | Roteiro e Direção | 2009/2015]
Assim Era Dadá [Media Metragem | Roteiro e Direção | 2014/2019]
Outras Produções (Participações)
Documentário Paixão e Guerra no Sertão de Canudos [Direção de Antonio Olavo]
José Calasans – O tradutor dos Sertões [Direção; Carlos Pronzato]
A Canudos Uma longa História [Produção TV Educativa da Bahia]
ROQUE ARAÚJO
HOMENAGEADO
Presidente do Instituto Roque Araújo de Cinema e Audiovisual
Em 12 de Abril de 1937, nascia na Ribeira, de frente para o cinema Jandaia, Roque Araújo. Telespectador dos filmes de western norte na infância. Esse período da infância e adolescência Roque não fala muito a respeito, talvez seu ano real de nascimento seja 1958, com o início do seu trabalho no cinema baiano.
Em 1958, Roque Araújo entrou para o cinema de uma vez por toda através de um caminho inusitado. Na época havia feito um curso de eletro-mecânica no SENAI, e posteriormente estagiou na Secretária de Viação e Obras Públicas do Estado da Bahia, onde firmou seu trabalho na área de elétrica. Com a construção do Teatro Castro Alves, no governo Balbino, foi designado as obras para instalar os pontos de luz. Roberto Pires estava ainda rodando o filme Redenção e solicitou autorização para gravar cenas internas no teatro em construção. O espaço foi cedido, mas com a ressalva de que um funcionário da Secretária do Governo acompanhasse as gravações. Foi neste momento que Roque teve a sua primeira oportunidade de aproximação com um set de filmagem. E através do trabalho com Roberto, entrou em contato com a sétima arte e nunca mais a deixou .
Depois da experiência com Redenção, Roque permeou diversas filmografias baianas, como A Grande Feira (direção Roberto Pires, 1961), Barravento (direção de Glauber Rocha, 1961) e O Pagador de Promessas (direção de Anselmo Duarte, 1962). Com a participação em Deus e o Diabo na Terra do Sol (direção Glauber Rocha, 1963) foi convidado por Glauber a realizar a montagem do Deus e o Diabo no Rio de Janeiro, ficando por trinta anos fora de Salvador.
Roque ao longo de sua carreira fez quase tudo no cinema, não completou os 360º do cinema como costuma dizer, devido não ter trabalhado com maquiagem e nem como transformista. Mas apesar dessa incompletude realizou trabalhos em direção de fotografia, iluminação, elétrica, motorista, ator, direção geral, entre outros. Tendo sido Diretor do Sindicato dos Técnicos da Indústria Cinematográfica, onde regularizou a lei 6.5333 em 1974, com artistas, técnicos; definindo a função de cada profissional da área de cinema e os direitos da classe.